Infraestruturas construídas pela China fazem parte de orgulho nacional de Angola, diz ministro

António fez as declarações durante coletiva de imprensa em Beijing, a capital chinesa, como parte de sua visita oficial ao país asiático.

Infraestruturas construídas pela China fazem parte de orgulho nacional de Angola, diz ministro
Infraestruturas construídas pela China fazem parte de orgulho nacional de Angola, diz ministro

Agência Xinhua Brasil - 18/12/2023 07:57:51 | Foto: Foto aérea tirada em 21 de outubro de 2023 mostra a vista do novo Aeroporto Internacional Dr. Antônio Agostinho Neto em Luanda, Angola. (China National Aero-technology International Engineering Corporation/Divulgação via Xinhua

As relações sino-angolanas tiveram um "salto qualitativo" nos 40 anos de relações diplomáticas, e as inúmeras infraestruturas construídas por empresas chinesas em Angola fazem parte do "orgulho nacional" e constituem a base para o desenvolvimento de Angola, disse o ministro das Relações Exteriores de Angola, Téte António.

António fez as declarações durante uma recente coletiva de imprensa em Beijing, a capital chinesa, como parte de sua visita oficial ao país asiático.

Ele mencionou o apoio da China durante a guerra de independência de Angola e após o fim da guerra civil, destacando o papel importante da China na reconstrução do país, mencionando ainda que os projetos realizados por empresas chinesas "vão fazer a diferença no sentido do caminho que queremos seguir como um país".

"A China nos ajudou a construir muitas infraestruturas, que agora fazem parte do orgulho nacional de Angola e são a base para qualquer desenvolvimento", disse ele.

António também observou que com a recente conclusão e inauguração do novo Aeroporto Internacional de Luanda, construído por empresas chinesas, a localização geográfica de Angola facilitando a comunicação entre a África Austral e Central fará de Angola um hub para a interação entre vários continentes e a África, beneficiando não só o país, mas também além de suas fronteiras.

De acordo com as estatísticas da embaixada chinesa em Angola, as empresas chinesas contribuíram para a restauração ou construção de 2,8 mil quilômetros de ferrovias, 20 mil quilômetros de estradas, mais de 100 mil unidades habitacionais, mais de 100 escolas e mais de 50 hospitais em Angola. O número de empresas chinesas com investimentos em Angola ultrapassou 400, com vários tipos de investimentos totalizando mais de US$ 24 bilhões.

O ministro angolano destacou que nos 40 anos das relações diplomáticas, os laços bilaterais entre Angola e China deram um salto qualitativo, com acordos assinados em várias áreas, como agricultura, economia digital, economia azul e saúde, cujas parcerias estão alinhadas com os interesses angolanos.

Em agosto, durante o Diálogo de Líderes China-África, o lado chinês propôs a Iniciativa de Apoio à Industrialização da África, expressou vontade de implementar o Plano de Apoio à Modernização Agrícola da África e se comprometeu com a Cooperação China-África no Desenvolvimento de Talentos, visando impulsionar a integração e modernização da África.

O ministro das Relações Exteriores de Angola declarou que esta é a ideia e iniciativa que Angola apoiará. Angola sempre mostrou um forte interesse no desenvolvimento e está empenhada em alcançar a diversificação econômica, não apenas exportando matérias-primas, mas também buscando desenvolvimento em vários setores para criar valor econômico e empregos.

"Claro, esses objetivos não podem ser alcançados sem parcerias com países como a China, que já tem uma parceria estratégica conosco", disse ele.

Téte António realizou uma visita oficial à China de 5 a 8 de dezembro. Segundo ele, no 40º aniversário das relações sino-angolanas, a visita visava fortalecer ainda mais os laços tradicionais entre os dois países. Ele enfatizou a importância de continuar avançando nos laços entre Angola e China, alavancando o desenvolvimento de ambos os países e constantemente aprimorando a cooperação bilateral.

Foto aérea tirada em 20 de maio de 2023 mostra a cerimônia para o desvio temporário do Rio Cuanza no local da Usina Hidrelétrica Caculo-Cabaca, construída pela China, na Província de Cuanza Norte, Angola. (China Gezhouba Group Company/Divulgação via Xinhua)

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