Luanda, capital de Angola
Agência Onu News Brasil - 18/03/2025 10:21:08 | Foto: Pnud Angola/Cynthia R Matonho
Em discurso na maior reunião internacional sobre direitos das mulheres, ministra angolana da Ação Social, Família e Promoção da Mulher descreveu ações de inclusão como transferência monetárias; segundo ela, país prioriza prevenção da violência de gênero e redução da gravidez precoce.
Ao participar da 69ª Sessão da Comissão sobre o Estatuto da Mulher, realizada esta semana, Angola reforçou compromissos com a igualdade de gênero.
Em discurso, a ministra da Ação Social, Família e Promoção da Mulher, Ana Paula do Sacramento afirmou que o país está adotando uma estratégia para promover a inclusão das mulheres em todos os níveis do processo de construção da paz e do desenvolvimento sustentável.
De acordo com Sacramento, a nação africana também prioriza a inclusão econômica da população feminina.
“Políticas de inclusão social através do Programa de Transferências Sociais Monetárias a agregados familiares em situação de vulnerabilidade estão a fortalecer o empoderamento econômico feminino, especialmente em áreas rurais”.
Em relação à prevenção da violência de gênero, a ministra explicou que o governo estabeleceu centros de atendimento às vítimas que providenciam apoio legal, psicológico e social às vítimas e disponibilizam linhas de denúncias anônimas.
O país também aposta em campanhas nacionais de sensibilização e conscientização.
Ana Paula do Sacramento ressaltou que desde a criação do Plano Estratégico para a Educação de Adolescentes e Jovens sobre Saúde Sexual foram registrados progressos a nível da saúde sexual e reprodutiva das mulheres e meninas.
Como resultado, ela citou a redução da vulnerabilidade social desse grupo, especialmente com a diminuição de gravidezes precoces em meninas abaixo de 15 anos.
A representante angolana afirmou que com o propósito de financiar e acelerar a implementação de medidas estabelecidas na Declaração e Plataforma de Ação de Pequim, de 1995, o governo criou espaços de diálogo com a sociedade civil e o setor privado.
De acordo com ela, essas interações têm permitido uma maior coordenação e uma abordagem “integrada e multidimensional” da igualdade de gênero.
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