O passaporte português reafirma sua força em 2025, mantendo-se no topo da Classificação Global de Passaportes, publicada no Henley Global Mobility Report 2025 Q 1. Agora ocupa a 4ª colocação, permitindo a entrada sem visto prévio em 188 países, reforçando a importância do documento para a mobilidade internacional. Embora Portugal tenha caído ligeiramente em relação ao ranking anterior, o passaporte continua sendo um dos mais valiosos para viagens globais

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Por que o Passaporte Português é um dos melhores do mundo?

O ranking global, atualizado em janeiro de 2025, está organizado de acordo com o número de países que seus cidadãos podem visitar sem a necessidade de visto. Um visto é uma autorização condicional concedida por um país a um estrangeiro para que ele possa entrar, permanecer dentro ou sair desse país. Quanto maior o poder de circulação, mais valioso é o seu passaporte.

Portugal, mais uma vez, está entre os melhores da lista, ocupando a quarta colocação, com um dos passaportes mais poderosos para viajar em 2025, que permite liberdade de acesso a 188 países. Essa lista inclui países como Estados Unidos, Reino Unido e Canadá, que apenas exigem autorizações eletrônicas (ESTA e eTA).

O poder do passaporte português e esta liberdade de viajar sem visto, se deve a vários fatores que posicionam Portugal entre os melhores: o país é membro do Espaço Schengen, faz parte da União Europeia e mantém relações diplomáticas estáveis e de longa data com muitos países em todo o mundo.

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Como é desenvolvido o ranking dos passaportes?

O Henley Global Mobility Report avalia, a cada trimestre, os passaportes mais influentes do mundo, tendo em conta os dados fornecidos pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA). Cada passaporte recebe uma pontuação de 1 se o titular não precisar de visto ou se puder obter um visto na chegada ou uma autorização eletrônica de viagem. Se for necessário um visto ou aprovação governamental antes da partida, a pontuação é 0. A classificação é determinada pelo número total de destinos que um passaporte permite visitar sem visto.

O ranking abrange 199 passaportes e 227 destinos internacionais. Considera fatores geopolíticos e questões globais como mudanças climáticas, cidadania diversificada e crises internacionais. A análise, conduzida por acadêmicos e especialistas, também leva em conta a reciprocidade no acesso a outros países.

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Quais os melhores passaportes do mundo?

Em janeiro de 2025, Singapura liderou o ranking mundial, com acesso sem visto a 193 destinos, seguida por Japão e Coréia do Sul, empatados na 2ª posição, com 190 países acessíveis sem visto.

A 3ª posição é ocupada por Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália e Espanha, todos com acesso a 189 destinos.

Portugal, ocupando a 4ª colocação, compartilha o ranking com países como Áustria, Bélgica, Luxemburgo, Países Baixos, Noruega, Portugal, Suécia, Grécia, Nova Zelândia e Suíça, que permitem acesso a 187 países. Mesmo com pequenas variações nos dados anuais, o passaporte português continua no topo, refletindo seu poder de mobilidade global.

Já o passaporte dos EUA caiu mais uma posição e ficou em 9º lugar – atrás de Canadá, Republica Checa, Hungria e Malta (todos em 7º) – proporcionando aos cidadãos norte americanos viagens sem visto para 183 países.

Passaporte do Brasil ocupa a 17º posição no ranking

Entre os países da América Latina, o Chile lidera na 14ª posição, com liberdade de tráfego para 175 Estados aos seus cidadãos.

Logo atrás estão a Argentina e o Brasil empatados na 17ª classificação (169 países).

Quais os piores passaportes do mundo?

As últimas colocações da lista trazem territórios da Ásia, na África e, sobretudo, no Oriente Médio. O Afeganistão aparece no fim da lista, em 99º lugar, com um passaporte que permite entrada livre em apenas 25 países. Entre os dez piores passaportes também aparecem os da Coreia do Norte (40 países não exigem visto), Nepal (38), do Paquistão (32) e da Síria (27).

Poder do passaporte americano em declínio

Em 2014 o passaporte americano era o mais poderoso do mundo. Desde então vem caindo mais a cada ano, e hoje ocupa a 9ª posição, a mais baixa desde então. Isso ocorreu ao longo de uma década, abrangendo diferentes administrações e eventos como a pandemia e a recuperação lenta das viagens internacionais. O declínio do poder do passaporte americano se deve principalmente ao crescimento muito lento no acesso a outros países sem visto. Enquanto outras nações, como Singapura, expandiram significativamente suas opções de viagem, os Estados Unidos acrescentaram apenas 13 países em uma década. Isso é em parte devido à falta de reciprocidade de vistos, como evidenciado pela perda do acesso sem visto ao Brasil.

Além disso, os longos tempos de espera por vistos nos EUA afetaram o turismo e a economia. Enquanto o Canadá expande ativamente seu acesso a migrantes e visitantes internacionais, os EUA correm o risco de seguir caindo no ranking, o que poderia acarretar em implicações econômicas significativas.

Leia também: Quem pode viajar para os Estados Unidos sem Visto?

A mobilidade entre países aumentou

Na primeira edição da pesquisa, em 2006, a média global de países que os cidadãos podiam visitar sem vistos era de 57. Em 2025, esse número é praticamente o dobro. O progresso na mobilidade acontece sobretudo em contexto europeu, norte-americano e em países asiáticos mais poderosos.

No entanto, a disparidade entre os países líderes e os menos favorecidos é maior do que nunca. Por exemplo, Singapura, em primeiro lugar, supera o Afeganistão em 168 destinos. O relatório revela que apenas 6% dos passaportes em todo o mundo dão aos seus portadores acesso sem visto a mais de 70% da economia global.

O Relatório de Mobilidade Global Henley enfatiza a relevância crucial do poder do passaporte e do acesso sem visto para impulsionar o desenvolvimento econômico. Facilitar a livre circulação de pessoas e capitais através das fronteiras internacionais facilita o investimento e o fluxo de talentos para onde são mais necessários, proporcionando o maior retorno.

Qual a vantagem de ter um passaporte forte?

Passaportes fortes não apenas beneficiam os cidadãos com maior liberdade financeira e de viagem, mas também tornam os países mais atraentes para investidores estrangeiros em busca de residência ou cidadania. Ao implementar programas de migração de investimento eficazes, as nações podem fortalecer sua posição no cenário global, atrair investimentos, reduzir dívidas públicas e financiar projetos sociais e de infraestrutura para o benefício de seus cidadãos. Para cidadãos globais e empresários internacionais ter uma passaporte poderoso representa maior mobilidade econômica e mais oportunidades de negócios.

Como conseguir um passaporte português

Uma das formas mais acessíveis para obter um passaporte português é por meio do Golden Visa Portugal (Visto Dourado), um programa de investimento que concede residência a estrangeiros e, após cinco anos, permite solicitar a cidadania portuguesa . Com um investimento mínimo a partir de €250.000, você pode obter a residência sem precisar morar em Portugal, sendo necessário apenas um período mínimo de sete dias por ano no país.

Além disso, ao se tornar residente fiscal em Portugal, você pode usufruir de isenção de impostos sobre dividendos, juros, royalties e ganhos de capital no exterior através do novo regime tributário RNH 2.0 . Essa é uma oportunidade única para quem busca liberdade global e benefícios fiscais ao mesmo tempo.

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