Claudia Leitte fala pela 1ª vez sobre acusação de intolerância religiosa

Denúncia será avaliada pela promotora Lívia Sant'Anna Vaz.

Claudia Leitte fala pela 1ª vez sobre acusação de intolerância religiosa
Claudia Leitte fala pela 1ª vez sobre acusação de intolerância religiosa

Foto: Claudia Leitte quebrou o silêncio após denúncia do MP Foto: Reprodução/Instagram

Denúncia será avaliada pela promotora Lívia Sant'Anna Vaz.

São Paulo, Sp (uol/folhapress) - 01/01/2025 13:32:42 | Foto: Claudia Leitte quebrou o silêncio após denúncia do MP Foto: Reprodução/Instagram

Claudia Leitte, 44, falou pela primeira vez sobre a polêmica envolvendo a música "Caranguejo". A cantora foi denunciada ao Ministério Público por mudança na letra da canção. A ação aponta uma suposta postura discriminatória da artista ao substituir o termo Iemanjá, orixá dos mares, por outro termo religioso.

"Esse é um assunto muito sério. Daqui do meu lugar de privilégio, o racismo é uma pauta que deve ser discutida com a devida seriedade, e não de forma superficial. Prezo muito pelo respeito, pela solidariedade e pela integridade. Não podemos negociar esses valores de jeito nenhum, nem jogá-los ao tribunal da internet. É isso", disse Claudia, durante uma coletiva de imprensa, conforme publicado por O Globo.

Artista voltou a remover da música um trecho que cita Iemanjá. O novo episódio aconteceu durante apresentação no pré-Réveillon do Recife, no domingo (29). Em vídeos compartilhados nas redes, ela aparece cantando a música e fazendo novamente a substituição.

Ela canta "Eu amo meu Rei Yeshua" em vez de "Saudando a rainha Iemanjá", como anteriormente. O termo Yeshua significa "salvar" em hebraico e, em algumas religiões, considera-se a palavra como o nome original de Jesus Cristo.

MP RECEBE DENÚNCIA
O Ministério Público da Bahia recebeu e avaliará uma denúncia contra a cantora. Claudia aparece cantando "Eu canto meu Rei Yeshua" em vez de "Saudando a rainha Iemanjá".

Cantora teve conduta considerada difamatória, degradante e discriminatória, segundo a denúncia. Splash teve acesso ao documento formalizado por Iyalorixá Jaciara Ribeiro, sacerdotisa do Ilê Axè Abassa de Ogum, e pelo Idafro (Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-Brasileiras).

Denúncia será avaliada pela promotora Lívia Sant'Anna Vaz. Caso entenda que a solicitação é válida, Ministério Público da Bahia oferecerá denúncia para que o caso seja investigado pelas autoridades e, apenas após uma análise de provas, serão apontados supostos crimes praticados.

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