Boas práticas na dimensão social.
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Boas práticas na dimensão social.
© Tribunal De Justiça Do Distrito Federal E Dos Territórios – Tjdft - 17/12/2024 18:58:33 | Foto: © Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios – TJDFT
Cuidar de quem torna o trabalho do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) possível também é uma maneira de ser sustentável. Para o Tribunal, a sustentabilidade vai além da dimensão ambiental. O TJDFT une esforços com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na campanha “Sustentabilidade. O futuro a gente faz agora” por entender que desenvolver ações socialmente sustentáveis é proporcionar um ambiente que estimule a criação de relações de trabalho legítimas e saudáveis, além de favorecer o desenvolvimento pessoal e coletivo do corpo funcional.
A dimensão social da sustentabilidade no Poder Público está relacionada ao envolvimento institucional e à criação de impactos positivos na sociedade. Isso inclui aspectos relacionados a direitos humanos fundamentais, condições de trabalho no serviço público, diversidade, equidade e inclusão, relacionamento com comunidades e contribuição para o bem-estar da sociedade, em consonância com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, institucionalizada pelo Poder Judiciário.
Com esse enfoque, foi editada a Resolução CNJ 550/2024, que trouxe novos indicadores ao Plano de Logística Sustentável – PLS. Dentre eles estão o percentual de magistradas, indígenas da força de trabalho do quadro auxiliar, magistrado(as) com deficiência, mulheres terceirizadas em condição de vulnerabilidade econômico social, servidores(as) negros(as) ocupantes de cargo de chefia, magistradas negras na composição de comissões ou outros coletivos de indicação livre.
Pela resolução, a promoção da equidade e diversidade deve se dar por políticas afirmativas não discriminatórias. Elas devem assegurar o pleno respeito à identidade e expressão de gênero, religião, estado civil, idade, origem social, opinião política, ascendência social, etnia e outras condições pessoais aos quadros de pessoal e auxiliar, às partes e aos usuários do Poder Judiciário, na promoção de uma cultura organizacional mais inclusiva.
Uma vez que não é possível dissociar saúde de desempenho profissional e bem-estar, a atenção à saúde de magistrados(as) e servidores(as) do Poder Judiciário torna-se uma prioridade jurisdicional para a efetividade da Política Nacional de Atenção à saúde de Magistrados e Servidores. Em linha com esse pensamento, a Comissão de Sustentabilidade (COSUS), em conjunto com a Secretaria de Gestão de Pessoas (SEGP), desenvolveu diretrizes de sustentabilidade que nortearão as ações e metas do PLS para o biênio 2024-2026: promover intervenções antecipadas para melhorar o bem-estar psicológico e a qualidade de vida no meio ambiente do trabalho; e integrar os conceitos de bem-estar, felicidade e qualidade de vida nas ações de gestão de pessoas, a fim de prevenir e mitigar doenças no contexto da era digital (ODS 3 e ODS 8).
Além disso, o Presidente do TJDFT, Desembargador Waldir Leôncio Júnior, lançou, no último dia do servidor público, o Indicador de Felicidade do Tribunal, que traz uma abordagem científica para medir a percepção de felicidade e satisfação no trabalho dos servidores e magistrados. Para o TJDFT, desenvolver pessoas também é cuidar do meio ambiente, sobretudo quando essas pessoas são aquelas que possibilitam o acesso à Justiça, objetivo maior do Poder Judiciário.
Rede Equidade - Instituída em 11/03/22 e composta por instituições dos três poderes e Ministérios Públicos, inclusive o TJDFT, tem por missão promover a igualdade e a equidade na gestão pública, por meio de ações de inclusão e diversidade, com abordagem interseccional, de modo a contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e sustentável.
Programa de Valorização dos Trabalhadores Terceirizados - Instituído pela Portaria GPR 1192/2024, tem por objetivos proporcionar ações de integração, estabelecer parcerias internas para viabilizar e fortalecer o desenvolvimento de ações de valorização, promover momentos de compartilhamento de experiências e criar mecanismos que estimulem a cultura positiva de trabalho para esse grupo.
Programa Elas - Instituído pelo TJDFT em atendimento à Recomendação CNJ 102/2021, é um espaço seguro e de apoio, dedicado exclusivamente a proteger e auxiliar magistradas e servidoras que enfrentam situações de violência doméstica e familiar. É coordenado pelo Núcleo Judiciário da Mulher do TJDFT e pela Ouvidora-geral, numa atuação articulada com a SESA e a Sesi.
IIA - Índice de Impacto Ambiental - É uma medida de avaliação que compõe o modelo de gestão de desempenho baseado em competências. Serve como uma estratégia para mobilização de servidores em um propósito positivo e de senso de coletividade no ambiente de trabalho. Em 2024, foi cadastrado no banco de boas práticas do CNJ.
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