Por João Zisman: A arte de responder mensagens sem ler no mundo digital

No mesmo hall de soluções rápidas estão os emojis salvadores: o joinha

Por João Zisman: A arte de responder mensagens sem ler no mundo digital
Por João Zisman: A arte de responder mensagens sem ler no mundo digital

Foto: Editoria e Artes/IA - Divulgação

No mesmo hall de soluções rápidas estão os emojis salvadores: o joinha

Por João Zisman - 29/01/2025 06:22:08 | Foto: Editoria e Artes/IA - Divulgação

Vivemos em tempos de hiperconectividade, onde cada notificação de mensagem carrega a urgência de uma missão secreta, mesmo que, na prática, seja só mais um “Bom dia!” no grupo da família ou uma cobrança sutil daquele amigo que insiste em marcar algo que nunca acontece. A verdade é que, diante dessa avalanche digital, desenvolvemos uma habilidade digna de aplausos: responder mensagens sem ler. E convenhamos, não é pouca coisa.

Não é questão de preguiça, mas de sobrevivência. Aprendemos, ao longo dos anos, que a maioria das mensagens segue um roteiro previsível. “Oi, tudo bem?” merece um “Tudo e você?” protocolar. “Vamos marcar?” pede um otimista “Claro, só combinar!” – mesmo que saibamos que ninguém vai combinar nada. A arte está em equilibrar gentileza e desinteresse em doses cuidadosamente calculadas.

E é nesse universo de respostas automáticas que surgem os clássicos. O campeão absoluto é o “Show!” – curto, direto e versátil. Serve para quando alguém conta uma novidade que você não entendeu direito, para aprovar uma ideia que você não quer discutir e até para demonstrar entusiasmo onde ele não existe. No mesmo hall de soluções rápidas estão os emojis salvadores: o joinha

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