Gaeco e PF apuram possível manipulação de partida de campeonato da série A 

Gaeco e PF apuram possível manipulação de partida do campeonato brasileiro de futebol da série A 

Gaeco e PF apuram possível manipulação de partida de campeonato da série A 
Gaeco e PF apuram possível manipulação de partida de campeonato da série A 

Foto: PF cumpre mandado no Centro de Treinamento do Flamengo, no Rio de Janeiro. • Reprodução CNN

Gaeco e PF apuram possível manipulação de partida do campeonato brasileiro de futebol da série A 

Secretaria De Comunicação Do Mpdft - 05/11/2024 11:48:11 | Foto: PF cumpre mandado no Centro de Treinamento do Flamengo, no Rio de Janeiro. • Reprodução CNN

Jogo de futebol sob suspeita foi realizado em novembro de 2023.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (Gaeco/MPDFT) e a Polícia Federal deflagraram, nesta terça-feira, 5 de novembro, a Operação Spot-fixing para apurar possível manipulação do mercado de cartões, em partida de futebol válida pelo Campeonato Brasileiro da Série A, ocorrida em novembro de 2023.

Mais de 50 Policiais federais e 6 Promotores de Justiça do Gaeco/DF cumprem 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça do Distrito Federal, nas cidades do Rio de Janeiro/RJ, Belo Horizonte/MG, Vespasiano/MG, Lagoa Santa/MG e Ribeirão das Neves/MG.

A investigação teve início a partir de comunicação feita pela Unidade de Integridade da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). De acordo com relatórios da International Betting Integrity Association (IBIA) e Sportradar , que fazem análise de risco, haveria suspeitas de manipulação do mercado de cartões na partida do Campeonato Brasileiro.

No decorrer da investigação, os dados obtidos junto às casas de apostas, por intermédio dos representantes legais indicados pela Secretaria de Prêmios de Apostas do Ministério da Fazenda (SPA/MF), apontaram que as apostas teriam sido efetuadas por parentes do jogador e por outro grupo ainda sob apuração.

Durante a partida, verificou-se que o atleta efetivamente foi punido com cartão.

São alvos da operação o jogador e os apostadores.

Trata-se, em tese, de crime contra a incerteza do resultado esportivo, que encontra a conduta tipificada na Lei Geral do Esporte, com pena de dois a seis anos de reclusão.

A operação conta com o apoio do Gaeco do Ministério Público do Rio de Janeiro e do Gaeco do Ministério Público de Minas Gerais.

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