China, Canadá e México reagem a Trump e agravam guerra tarifária

Relembre a guerra tarifária com a China no primeiro mandato de Trump.

China, Canadá e México reagem a Trump e agravam guerra tarifária
China, Canadá e México reagem a Trump e agravam guerra tarifária

São Paulo, Sp (folhapress) - 06/03/2025 10:03:09 | Foto: Reprodução Site do PT

O regime da China e os governos do Canadá e do México reagiram à implantação de tributos de importação pelos Estados Unidos, agravando a guerra tarifária que se iniciou em fevereiro deste ano, quando o presidente Donald Trump implantou uma taxa de 10% sobre produtos chineses e anunciou novas barreiras sobre outros bens e países.

Nesta terça, os EUA dobraram para 20% as tarifas sobre produtos chineses e impuseram tributo de 25% sobre importados dos dois países vizinhos. China e Canadá retaliaram no mesmo dia, enquanto o México prometeu anunciar novas medidas no próximo domingo (9).

À tarde, Trump ameaçou aumentar a tarifa recíproca ao Canadá após o país vizinho reagir e decidir retaliar a taxa de 25% cobrada sobre todos os produtos exportados aos Estados Unidos a partir desta terça. "Por favor, explique ao governador [primeiro-ministro Justin] Trudeau, do Canadá, que, quando ele impõe uma tarifa retaliatória sobre os EUA, nossa tarifa recíproca aumentará imediatamente na mesma proporção!", escreveu Trump na sua rede social Truth Social, em tom irônico ao se referir a Trudeau novamente como governador.

A declaração indica que o presidente americano está disposto a escalar o embate comercial.

O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, afirmou que os preços podem subir com a disputa, mas que as tarifas podem ser removidas se os países mostrarem progresso em interromper o fluxo de fentanil. "Pode haver movimentos de preços a curto prazo, mas a longo prazo, será completamente diferente", disse Lutnick em entrevista à emissora de televisão CNBC.

MAIOR CARGA TRIBUTÁRIA DESDE 1943
As tarifas elevam as taxas de importação do país ao seu nível médio mais alto desde 1943, de acordo com o Budget Lab da Yale, em levantamento reproduzido pela Bloomberg.

Isso custaria até US$ 2.000 em gastos adicionais para as famílias norte-americanas. Também significará um crescimento econômico significativamente mais lento nos EUA, especialmente se outros países retaliarem, de acordo com um relatório publicado na segunda-feira.

Com o temor da guerra comercial, o dólar se desvalorizou ante pares globais. Ao fim do pregão nos EUA, o índice do dólar dos EUA, que compara a moeda contra seis moedas de outros países, recuava 0,9% para 105,57 pontos, seu nível mais baixo desde dezembro.

As Bolsas americanas também tiveram queda. O S&P 500 perdeu 1,22%, enquanto o Dow Jones recuava 1,55% e o Nasdaq, 0,35%. O mau-humor atingiu também papéis brasileiros no exterior: o EWZ, fundo de índice que acompanha as ações brasileiras, perdeu 0,95% em Nova York. As ADRs (recibos de ações) da Vale caíram 0,32% e as da Petrobras, 1,37% (no Brasil, Bolsa e mercado de dólar não funcionaram no Carnaval).

A disputa tarifária dominou as discussões das empresas norte-americanas neste ano. Desde o início de 2025, mais de 750 das maiores empresas dos EUA discutiram o assunto em eventos para investidores ou em teleconferências de resultados, de acordo com dados da LSEG.

Nas últimas semanas, algumas empresas correram para se antecipar às tarifas com a pré-encomenda de produtos, mas até agora os executivos têm adotado uma abordagem de esperar para ver os investimentos e despesas, já que Trump alterou seus planos de tarifas várias vezes desde que reassumiu o cargo.

CHINA REAGE COM TAXAS SOBRE ALIMENTOS
Na China, os ministérios das Finanças e do Comércio anunciaram a imposição de tarifas adicionais a produtos agrícolas e alimentos importados dos Estados Unidos, inclusive milho, algodão e soja. Nas três commodities, as vendas brasileiras para o país hoje superam as americanas.

A medida chinesa entra em vigor no próximo dia 10. Será imposta uma tarifa adicional de 15% sobre frango, trigo, milho e algodão e de 10% sobre sorgo, soja, carne suína, bovina, produtos aquáticos, frutas, vegetais e laticínios. Paralelamente, foram listadas empresas americanas que passarão a ter restrições de exportação e investimento.

O porta-voz do Ministério do Exterior da China, Lin Jian, afirmou durante coletiva diária poucas horas após o anúncio que Pequim vai jogar "até o fim", repetindo declaração do chanceler Wang Yi há duas semanas, se Washington avançar com a guerra comercial.

PRODUTOS AMERICANOS QUE SOFRERÃO TARIFA DA CHINA
Algodão
Carne bovina
Carne suína
Grãos
Frango
Frutas
Frutos do mar
Laticínios
Legumes
Milho
Soja
Sorgo
Trigo
Por outro lado, também nesta terça, na abertura das chamadas Duas Sessões, evento anual com as lideranças chinesas que aponta a estratégia para o ano, inclusive em economia, o porta-voz da Assembleia Nacional Popular, Lou Qinjian, reiterou que China e EUA, "historicamente, ganham ao cooperar e perdem ao se confrontar".

"O importante é respeitar os interesses um do outro e encontrar uma solução apropriada", acrescentou. "Nós esperamos trabalhar com o lado americano através de diálogo e consulta."
Um porta-voz do Ministério do Comércio pediu aos EUA "que retirem imediatamente as tarifas unilaterais irracionais", argumentando: "Devemos retornar ao caminho em direção a negociações entre iguais, para resolver as diferenças".

Maior concorrente dos EUA na exportação de commodities agrícolas como soja, milho e algodão para a China, o Brasil pode ser beneficiado.

Desde a eleição de Trump, o agronegócio brasileiro se prepara para ganhar ou perder espaço na China, com as tarifas propostas pelo presidente americano desde a campanha e com a eventual negociação que faça com Pequim para retirá-las.

"Quanto mais [Trump] exagerar na dose, mais oportunidades eu vejo para o Brasil", disse o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. "Os EUA competem na área agrícola conosco, [Trump] pode fazer uma negociação e impor produtos agrícolas para a China", disse a senadora Tereza Cristina, ex-ministra da pasta.

Em janeiro, logo após sua posse e um telefonema com o líder chinês, Xi Jinping, o presidente americano chegou a responder, ao ser questionado pelo canal Fox News se faria um acordo comercial com a China: "Eu posso fazer isso".

Pequim também mostrou disposição para negociar o acordo, com o Ministério do Exterior dizendo que "os dois países têm enormes interesses comuns e espaço para cooperação" e com o vice-primeiro-ministro Ding Xuexiang acrescentando: "Nós não queremos superávit comercial. Nós queremos importar mais" dos EUA.

Ao anunciar a aplicação de tarifas sobre produtos dos EUA já a partir desta terça, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, afirmou que "nada justifica essas medidas (dos EUA)".

"Se as tarifas dos Estados Unidos entrarem em vigor, o Canadá responderá a partir da meia-noite aplicando taxas de 25% sobre 155 bilhões de dólares canadenses (US$ 107,59 bilhões) em produtos americanos", afirmou o premiê. Clique aqui para ver a lista completa de produtos.

A tarifa sobre produtos que movimentam até 30 bilhões de dólares canadenses (US$ 20,82 bilhões) já passa a valer nesta terça, enquanto os impostos sobre 125 bilhões de dólares canadenses (US$ 86,77 bilhões) terão início em até 21 dias, caso os impostos dos EUA prossigam até lá.

Durante o mês passado, Trudeau afirmou que a medida teria como alvo a cerveja norte-americana, o vinho, o bourbon, os eletrodomésticos e o suco de laranja da Flórida. Porém, no mesmo mês, o governo do Canadá havia divulgado que a medida seria aplicada para vários produtos como carne, legumes, laticínios, utensílios domésticos, eletrônicos e até aviões.

Na ocasião, a medida foi suspensa, já que houve um acordo entre as partes.

Os únicos bens a serem isentos dos 25% que Trump cobrará do Canadá são o petróleo e produtos energéticos do país, que terão tarifa de 10%. O Canadá é o maior fornecedor estrangeiro de petróleo para os EUA, representando cerca de 60% de suas importações de petróleo bruto.

O ministro de energia e recursos naturais do Canadá, Jonathan Wilkinson, afirmou nesta segunda que os americanos vão experimentar alta no preço de energia e gasolina com as novas tarifas.

"Veremos preços mais altos de gasolina como uma função da energia, preços mais altos de eletricidade da hidreletricidade do Canadá, preços mais altos de aquecimento residencial associados ao gás natural que vem do Canadá e preços mais altos de automóveis", afirmou o ministro em entrevista à CNBC.

Nesta segunda, ao confirmar a imposição de tarifas, Trump disse que as taxas só seriam amenizadas caso os países transferissem duas fábricas e manufatura para dentro dos EUA.

"Então, o que eles têm que fazer é construir suas fábricas de automóveis, francamente, e outras coisas nos Estados Unidos, caso em que não terão tarifas", disse ele.

PRODUTOS DOS EUA QUE SOFRERÃO TARIFAS DO CANADÁ
Cerveja
Eletrodomésticos
Equipamentos esportivos
Geladeiras
Lavadoras de pratos
Madeira
Manteiga de amendoim
Mel
Móveis
Perfumes
Plástico
Produtos de porcelana, como vasos sanitários e banheiras
Roupas
Sapatos
Tomates
Uísque
Vegetais
Vinho
PRESIDENTE DO MÉXICO PROMETE ANÚNCIO EM PRAÇA PÚBLICA
Em sua entrevista à imprensa diária, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, disse que "não há motivo, razão ou justificativa" para as tarifas de 25% impostas pelo governo de Donald Trump sobre as importações de produtos mexicanos.

Sheinbaum afirmou que o governo está preparando medidas "tarifárias e não tarifárias" em retaliação à taxação de 25% impostas pelo governo de Donald Trump. A lista de produtos, segundo ela, será anunciada no domingo (9) em um evento público na praça central da Cidade do México.

A presidente mexicana também afirmou que o México é um país "soberano", mas que não quer iniciar um confronto comercial com os Estados Unidos.

O CALENDÁRIO DAS TARIFAS DE TRUMP
Já implantadas
4.fev - 10% sobre todas as importações da China
4.mar - 10% adicionais sobre todas as importações da China
4.mar - 25% sobre todas as importações do México
4.mar - 25% sobre a maioria das importações do Canadá, com redução para energia/combustíveis

Previstas
12.mar - 25% sobre importação de aço e alumínio
2.abr - alíquota não especificada sobre todos os produtos agrícolas
2.abr - alíquota não especificada sobre veículos estrangeiros
Pode haver novas tarifas sobre importações de cobre e madeira, ainda sem data especificada

Relembre a guerra tarifária com a China no primeiro mandato de Trump

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Nesta terça-feira (4), a guerra comercial envolvendo estados Unidos, China, Canadá e México escalou, relembrando os conflitos tarifários do presidente americano Donald Trump em seu primeiro mandato (2017 a 2020).

Na atual disputa comercial, os EUA sobraram para 20% as tarifas sobre produtos chineses e impuseram tributo de 25% sobre importados dos dois países vizinhos, China e Canadá retaliaram os EUA, enquanto o México prometeu anunciar novas medidas no próximo domingo (9).

Em sua reposta, o governo chinês impôs tarifas de 15% sobre as importações de frango, trigo, milho e algodão americanos, e tarifas de 10% sobre outros alimentos, incluindo soja e produtos lácteos. Além disso, o Ministério do Comércio afirmou que 15 empresas dos EUA não poderiam mais comprar produtos da China, exceto com permissão especial, incluindo a Skydio, que é o maior fabricante americano de drones e um fornecedor para o exército dos EUA e serviços de emergência.

A atual guerra tarifária é uma reedição da guerra comercial que Trump travou com a China em sue primeiro mandato. Neste ano, Pequim repetiu sua resposta às tarifas que Trump impôs durante seu primeiro mandato. A China impôs tarifas sobre a soja americana em 2018 e transferiu grande parte de suas compras para o Brasil.

No entanto, a estratégia acabou se revertendo: Trump respondeu impondo mais tarifas sobre produtos chineses. Como a China vende muito mais para os Estados Unidos do que compra, rapidamente se esgotou o número de produtos americanos sobre os quais poderiam ser aplicadas tarifas. E os agricultores americanos tiveram algum sucesso em encontrar outros mercados para suas colheitas.

As tarifas da China em 2018 também tiveram menos impacto político nos Estados Unidos do que os líderes de Pequim esperavam. Nas eleições para o Senado de 2018 em três estados produtores de soja, os eleitores demonstraram pouca evidência de que atribuíram à China a culpa pelas ações de Trump ou do Partido Republicano. Todos os três estados viram senadores democratas serem substituídos por republicanos naquele ano, já que questões sociais se mostraram mais atraentes para muitos eleitores do que disputas comerciais.

No entanto, a China possui armas comerciais além das tarifas sobre alimentos. No início de fevereiro, Pequim implementou restrições às exportações de certos minerais críticos para os Estados Unidos, utilizados na produção de semicondutores e outros produtos tecnológicos.

Bloquear materiais essenciais para chegar aos Estados Unidos, uma tática conhecida como "guerra de cadeia de suprimentos", traz riscos consideráveis para a China. Pequim está tendo dificuldades para atrair investimentos estrangeiros. Os líderes chineses também afirmaram que tentar fortalecer a economia doméstica do país, prejudicada pela queda do setor imobiliário, é uma prioridade.

Pequim poderia dificultar ainda mais o comércio de empresas americanas na China, mas isso também poderia prejudicar os investimentos estrangeiros. Além de efetivamente impedir que 15 empresas comprassem produtos chineses, o Ministério do Comércio da China adicionou outras 10 empresas americanas à sua "lista de entidades não confiáveis", impedindo-as de fazer negócios na China.

Muitas das empresas penalizadas pela China na terça-feira são contratantes militares. Mas o Ministério do Comércio também bloqueou as importações da empresa de biotecnologia Illumina. Acusou a Illumina, com sede em San Diego, de violar regras de transações no mercado e discriminar empresas chinesas.

Os reguladores do mercado chinês afirmaram, no início de fevereiro, após Trump ter imposto tarifas, que haviam iniciado uma investigação antitruste sobre o Google. O Google está bloqueado da internet na China há mais de uma década, mas essa ação pode atrapalhar os negócios da empresa com empresas chinesas.

Lou sinalizou a emergente estratégia do país em lidar com as tarifas de Trump, pedindo relações comerciais mais estreitas com a Europa.

"A China e a Europa podem complementar as forças uma da outra e alcançar benefícios mútuos em muitas áreas de cooperação", disse ele em uma coletiva de imprensa antes da abertura, na quarta-feira, da sessão anual de uma semana da legislatura chinesa.

Mas a Europa tem suas próprias disputas comerciais com a China, notadamente sobre veículos elétricos. Políticos e líderes empresariais europeus expressaram preocupação sobre como lidar com a esperada inundação de exportações da China este ano, que iniciou um programa abrangente de construção de fábricas.

A ascensão rápida da China desde 2000 à preeminência global na manufatura, com um terço da produção mundial, ocorreu em grande parte à custa da participação americana na produção industrial global, segundo dados das Nações Unidas. Os países europeus têm receio de fechar fábricas e depender de importações de baixo custo da China.

Galeria Produtos importados chineses sobretaxados nos EUA Veja alguns produtos da China que foram alvo de tarifas por parte dos EUA https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/nova/1603369251880869-produtos-chineses-tarifados * Trump agiu muito mais rápido nas tarifas sobre a China durante seu segundo mandato do que fez no primeiro. Em 2018 e 2019, impôs tarifas de até 25%, de forma gradual, sobre importações no valor de cerca de US$ 300 bilhões por ano. Ele então concluiu um acordo comercial com a China em janeiro de 2020, mantendo as tarifas de 25% sobre muitos produtos industriais, enquanto reduzia as tarifas de 15% sobre alguns produtos de consumo para 7,5% e cancelava algumas outras tarifas.

Em contraste, Trump agora impôs tarifas de 20% sobre todos os produtos que os Estados Unidos importam da China, no valor de cerca de US$ 440 bilhões por ano. Isso inclui alguns produtos, como smartphones, que ele havia deixado de fora durante seu primeiro mandato.

As ações de Trump neste ano elevaram as tarifas médias sobre as importações chinesas afetadas para 39% – em comparação com apenas 3% antes de ele assumir o cargo em 2017. Além da China, Canadá e México, os Estados Unidos impõem tarifas médias de cerca de 3% sobre a maioria dos parceiros comerciais.

As tarifas médias da China sobre produtos da maioria do mundo são o dobro disso, e muito mais altas sobre as importações dos Estados Unidos.

No primeiro mandato de Trump, o governo chinês reduziu os impostos que cobra de seus exportadores. Isso deu a eles espaço para reduzir os preços e compensar pelo menos parte das tarifas para seus clientes, incluindo muitas pequenas empresas americanas, bem como grandes varejistas como Walmart, Amazon e Home Depot.

Como outra maneira de contornar as tarifas, alguns exportadores chineses transferiram a montagem final de seus produtos para países como Vietnã, Tailândia ou México, mantendo a produção dos componentes principais na China. Trump agora está tentando impedir parte desse comércio através do México, o que críticos das exportações chinesas veem como uma "porta dos fundos" para o mercado dos EUA.

Muitos exportadores chineses recorreram à chamada exceção de minimis para as tarifas: dividindo os embarques em várias pacotes, cada um com valor inferior a US$ 800. Cada embarque fica isento de tarifas e taxas de processamento de alfândega e é, na maioria das vezes, omitido das inspeções de alfândega e dos dados de importação dos EUA.

Pelo menos US$ 1 de cada US$ 6 em importações americanas da China agora chega por meio dessas remessas de minimis.

No início de fevereiro, Trump emitiu uma ordem suspendendo brevemente a isenção de tarifas de minimis para mercadorias da China, México e Canadá. Depois que pacotes rapidamente se acumularam nos aeroportos americanos, ele adiou a ordem para embarques da China até que procedimentos pudessem ser desenvolvidos para lidar com eles, e adiou por um mês sua ordem para importações de minimis do Canadá e México. No domingo, ele novamente adiou a ação sobre essas importações do Canadá e México.

Wu Xinbo, reitor do Instituto de Estudos Internacionais da Universidade Fudan em Xangai, afirmou que, ao retaliar agora, "a China envia um forte sinal para a administração Trump de que uma tarifa unilateral não funciona -você precisa se sentar para conversar conosco e negociar conosco."

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