Neste mês, ela foi capa da edição brasileira da revista Happer’s Bazaar, cujas fotos foram feitas em Nova York
Vilamulher - Foto: Reprodução - 30/11/-0001 00:00:00 | Foto:
A jovem Rosangela Figueira da Silva Santos, de 23 anos, vivia uma vida simples com uma rotina pesada. Ela saia de casa às 4h e pegava dois ônibus para trabalhar às 6h, na portaria de um prédio em Cuiabá.
Mas isso foi até o olheiro Jocler Turmina se hospedar em um dos apartamentos do prédio em que Rosangela trabalhava. Assim que avistou a jovem, ele não teve dúvidas de que estava diante de alguém com um enorme potencial para o mundo da moda.
Jocler convidou a ex-porteira para uma palestra que daria e lá fez algumas fotos dela com o celular. Enviou as imagens para seus sócios, que também se encantaram com Rosangela imediatamente, e resolveram apostar no talento natural da jovem.
Quatro meses depois, Roza Figueira, como ficou conhecida nas passarelas, já morou nos Estados Unidos e assinou contrato com agências da Itália, França e Inglaterra, além de ter trabalhado com Vivienne Westwood e feito capas de grandes revistas como Paper Magazine e Interview.
Sua mais recente é para a edição brasileira da Harper’s Bazaar de novembro, com fotos feitas em Nova York, onde está baseada atualmente. Roza morava com a mãe no Bairro Santa Laura, na capital. Aos 16 anos, precisou abandonar os estudos e começou a trabalhar como babá. Apesar de ter participado de uma seleção de modelos quando era criança, Roza disse que nunca sonhou em ser modelo.
"É preciso ter bastante calma, não se pode utilizar remédios e nem forçar vômitos porque isso causa problemas de saúde", avaliou. Uma das principais dificuldades, segundo Roza, foi aprender a falar inglês. Ela contou que durante os quatro meses pesquisou e assistiu vídeo aulas na internet e que atualmente consegue conversar mesmo não falando inglês fluentemente.
"Eu ainda tenho muito o que aprender. É uma cultura nova, pessoas novas, mas eu já consigo entender várias coisas", disse.
Para o futuro, a jovem pretende, além de se consolidar como modelo, guardar parte do dinheiro recebido com os trabalhos para ajudar sua família, e terminar o ensino médio, para poder cursar faculdade de Psicologia. “Estou vivendo um sonho”, disse à BBC Brasil.
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