Casos de síndrome respiratória aguda grave diminuem no Distrito Federal

Último boletim informativo compara estatísticas de 2024 em relação a 2023. DF conta com dez unidades sentinelas, que monitoram indivíduos com sintomas como febre, tosse ou dor de garganta

Casos de síndrome respiratória aguda grave diminuem no Distrito Federal
Casos de síndrome respiratória aguda grave diminuem no Distrito Federal

Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF

Último boletim informativo compara estatísticas de 2024 em relação a 2023. DF conta com dez unidades sentinelas, que monitoram indivíduos com sintomas como febre, tosse ou dor de garganta

Agência Brasília* | Edição: Débora Cronemberger - 17/01/2025 23:26:13 | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF

O número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) caiu em 2024 no Distrito Federal (DF), registrando uma redução de 11% nos casos e 43% nos óbitos em comparação ao mesmo período de 2023. Os dados fazem parte da nova edição do Monitoramento da Síndrome Gripal e SRAG, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF) na última quinta-feira (9).

No acumulado de 2024, foram registrados 6.388 casos da síndrome em residentes do DF e 158 óbitos, enquanto em 2023 o total foi de 7.173 casos e 275 mortes. Embora o número geral tenha caído, a diretora de Vigilância Epidemiológica, Renata Brandão, destacou que o ano de 2023 foi atípico devido à alta circulação do vírus sincicial respiratório (VSR), que afetou, especialmente, crianças.

Para acompanhar a circulação dos vírus respiratórios, o DF conta com dez unidades sentinelas: hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs) que monitoram indivíduos com síndrome gripal – caracterizada por febre, tosse ou dor de garganta. O trabalho dessas unidades permite identificar surtos de vírus respiratórios e orientar políticas públicas de saúde. “As sentinelas funcionam como um termômetro, indicando os vírus em maior circulação e suas implicações, além de serem fundamentais para o desenvolvimento anual da vacina contra a gripe”, frisa Renata Brandão.

A especialista destaca ainda que os dados de 2024 dessas unidades mostram o comportamento sazonal dos vírus respiratórios identificados, tais como: rinovírus, influenza A e B e o VSR. “Nos casos graves, o VSR teve alta em fevereiro, com pico em abril, e voltou a crescer em outubro, associado a outros vírus como influenza e rinovírus”, detalha Brandão.

A covid-19 apresentou aumento em dois períodos: de janeiro a fevereiro e de julho a setembro, reforçando a importância da vacinação e da adoção de medidas preventivas.


*Com informações da SES-DF

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