Projeto vai estudar população de capivaras do Distrito Federal ao longo de três anos

Ação busca atender à preocupação recorrente dos moradores em relação à presença de carrapatos

Projeto vai estudar população de capivaras do Distrito Federal ao longo de três anos
Projeto vai estudar população de capivaras do Distrito Federal ao longo de três anos

Foto: Projeto, que terá três anos de duração, inclui ações de monitoramento, educação ambiental e saúde pública | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental

Ação busca atender à preocupação recorrente dos moradores em relação à presença de carrapatos

Por agência Brasília* | Edição: Carolina Caraballo  - 01/01/2025 18:28:07 | Foto: Projeto, que terá três anos de duração, inclui ações de monitoramento, educação ambiental e saúde pública | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental

O Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a Universidade Católica de Brasília (UCB), iniciará um estudo inovador para monitorar e propor manejos das populações de capivaras e carrapatos na orla do Lago Paranoá e em outras regiões do Distrito Federal. Com duração prevista de três anos, o projeto inclui ações de monitoramento, educação ambiental e saúde pública, unindo ciência e gestão integrada. A iniciativa busca atender à crescente preocupação da população em relação à convivência com esses animais, especialmente devido ao receio de transmissão de doenças.

Para o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, a parceria representa um marco importante. “Esse projeto reafirma o compromisso do GDF em equilibrar a conservação do meio ambiente com os anseios da população. Queremos trazer respostas claras sobre as capivaras e os carrapatos, atendendo à preocupação recorrente dos moradores e garantindo a preservação da saúde coletiva”, declarou.

O estudo utilizará métodos avançados para análise populacional das capivaras, identificação genética e mapeamento das áreas de maior risco de transmissão de doenças. Além disso, investigará a presença de bactérias do gênero Rickettsia nos carrapatos encontrados na região. Embora estudos anteriores tenham sugerido que o risco de febre maculosa seja baixo, a convivência harmoniosa com a fauna local ainda depende de ações educativas e manejo adequado.

Thiago Silvestre, servidor da Gerência de Fauna do Instituto, destacou a importância do projeto. “Trata-se de uma pesquisa inovadora, cujo principal objetivo é garantir a segurança sanitária das populações humanas e promover a coexistência harmônica entre seres humanos e animais. Ao desmistificar a ideia de que as capivaras representam um problema, contribuímos para a construção de um futuro mais sustentável e respeitoso com a natureza”, afirmou.

A iniciativa também inclui ações de educação ambiental, com o objetivo de conscientizar moradores e frequentadores da região sobre práticas seguras e sustentáveis para a convivência com a fauna local. Com essa iniciativa, o GDF dá mais um passo na promoção do desenvolvimento sustentável e na proteção da biodiversidade, assegurando que o equilíbrio entre natureza e cidade continue a ser um diferencial do Distrito Federal.

*Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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