Pernambucana ganha prêmio de jornalismo com reportagens sobre alimentação de mulheres negras

Série de reportagens de Adriana Amâncio, no site Gênero e Número, inclui matéria sobre assentada do MST em Paudalho

Pernambucana ganha prêmio de jornalismo com reportagens sobre alimentação de mulheres negras
Pernambucana ganha prêmio de jornalismo com reportagens sobre alimentação de mulheres negras

Foto: A alimentação da agricultora Dona Gercina foi tema de uma das reportagens vencedoras do Prêmio Cláudio Weber Abramo - João Veloso

Série de reportagens de Adriana Amâncio, no site Gênero e Número, inclui matéria sobre assentada do MST em Paudalho

Da Redação - Bdf Recife (pe)  - 01/01/2025 19:10:23 | Foto: A alimentação da agricultora Dona Gercina foi tema de uma das reportagens vencedoras do Prêmio Cláudio Weber Abramo - João Veloso

A jornalista pernambucana Adriana Amâncio venceu o Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados na categoria Inovação. Ela foi premiada pela série de reportagens “Caminhos da Alimentação - o que chega à mesa das mulheres negras”, em que trata da desigualdade racial e seus reflexos na alimentação diária, com foco em mulheres negras de Pernambuco. A série foi construída em parceria com o repórter fotográfico João Veloso e publicada no site de notícias da Associação Gênero e Número, da qual é correspondente no Nordeste.

As reportagens contam as histórias de Gercina agricultora assentada da reforma agrária e base do Movimento dos Sem Terra (MST) em Paudalho, na zona da mata norte de Pernambuco; Claudecir, jovem do Pina, no Recife; Lindalva, que mora numa comunidade em Aldeia, Camaragibe; e Maria da Conceição, moradora de uma ocupação sem teto no município do Paulista, na região metropolitana.

Nas reportagens, Amâncio mistura mapas, infográficos, vídeos e áudios. A jornalista, ao receber o prêmio, falou da importância do reconhecimento para a sua carreira, mas também para o jornalismo independente na região Nordeste. “Esse prêmio é um divisor de águas e confirma o potencial do jornalismo pernambucano e do Nordeste na produção de conteúdos de dados”, disse Adriana. “As diversas linguagens combinadas ao uso de dados podem conectar o público com uma pauta complexa como a segurança alimentar”, avaliou.

Adriana Amâncio tem 15 anos de carreira no jornalismo, com passagens por DW Brasil, Folha de S. Paulo e UOL, com experiência em temáticas de gênero e conflitos socioambientais. Já venceu o Prêmio Cláudio Weber Abramo noutra ocasião, com o podcast “Cidadãs das Águas”, focado no acesso à água para mulheres do semiárido nordestino.

O prêmio, criado em 2019, é promovido pela Escola de Dados da Open Knowledhge Brasil em parceria com a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). O nome é uma homenagem ao pioneiro do jornalismo de dados no Brasil.

Edição: Vinícius Sobreira

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