Laudo confirma caso de influenza aviária em ave silvestre do Zoológico de Brasília

GDF reforça inspeções em áreas de risco para garantir o controle do vírus.

Laudo confirma caso de influenza aviária em ave silvestre do Zoológico de Brasília
Laudo confirma caso de influenza aviária em ave silvestre do Zoológico de Brasília

Agência Brasília* | Edição: ígor Silveira - 17/06/2025 08:21:00 | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

Recinto onde se encontrava o emu, ave nativa da Austrália, passou por higienização e desinfecção; GDF reforça inspeções em áreas de risco para garantir o controle do vírus.

Laudo técnico divulgado nesta segunda-feira (16) confirmou a presença do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP – H5N1) em uma ave nativa da Austrália, da espécie emu (Dromaius novaehollandiae), pertencente ao plantel do Jardim Zoológico de Brasília. A amostra foi coletada no dia 11 de junho e analisada pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), em Campinas (SP). O resultado foi oficialmente comunicado à Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF) pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Desde a notificação da suspeita inicial, em 28 de maio, a Seagri-DF vem intensificando as ações preventivas para evitar a propagação do vírus no Distrito Federal. Com a confirmação do novo caso, permanecem em vigor as medidas previstas no Plano de Contingência para Emergências Zoossanitárias do Mapa, que estão sendo aplicadas em todo o território.

No zoológico, o recinto onde se encontrava a ave infectada passou por higienização e desinfecção, e as medidas de biossegurança seguem sendo rigorosamente adotadas, com vigilância permanente em todos os recintos. A suspensão das visitas ao público permanece em vigor por tempo indeterminado. A Seagri-DF continua atuando em parceria com órgãos governamentais e o setor privado para fortalecer a comunicação e a mobilização da sociedade na detecção precoce e no controle da doença em todo o Distrito Federal.

Entre as ações em curso, o Serviço Veterinário Oficial do Distrito Federal (SVO-DF) está reforçando a fiscalização em áreas classificadas como de maior risco para a disseminação da influenza aviária. As inspeções estão sendo priorizadas em propriedades próximas a granjas comerciais, lagos, barragens e parques — ambientes considerados estratégicos para a entrada e a eventual propagação do vírus por meio de aves silvestres.

Segurança alimentar garantida

A Seagri-DF reforça que a influenza aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos devidamente inspecionados, garantindo à população e ao mercado consumidor que esses produtos continuam seguros para o consumo humano. O risco de infecção em pessoas é considerado baixo e está, prioritariamente, associado a profissionais que mantêm contato direto e frequente com aves doentes, vivas ou mortas.

É importante destacar que a ocorrência da doença em aves silvestres ou de subsistência não altera o status sanitário do Brasil perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), nem afeta as exportações nacionais de carne e ovos, uma vez que não envolve granjas comerciais.

*Com informações da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF)

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