Estação chinesa Qinling, na Antártica, é alimentada por energia limpa
Foto de 7 de fevereiro de 2024 mostra a cerimônia de lançamento da Estação Qinling da China na Antártica, a quinta estação de pesquisa do país no continente.
beijing, 3 Mar Agência Xinhua Brasil - 04/03/2025 18:16:03 | Foto: Xinhua/Zhou Yuan
O sistema híbrido de fornecimento de energia da estação chinesa Qinling, na Antártica, integrando energia eólica, solar, hidrogênio e diesel, iniciou sua operação, marcando a estreia desse tipo de sistema no continente gelado e severo.
De acordo com a 41ª equipe da expedição antártica da China, foram instalados o sistema de geração de energia eólica de 100 kW ao ar livre; o sistema de geração de energia solar de 130 kW; o sistema de energia de hidrogênio de 30 kW; o sistema de bateria de armazenamento de energia de baixa temperatura de 300 kWh; parte do sistema de geração de energia a diesel; e o sistema de controle elétrico interno na estação.
Além disso, a conexão à rede do sistema híbrido e a geração contínua de energia foram finalizadas, permitindo que o sistema de fornecimento de energia se concentre em energia limpa.
O sistema de geração de energia nova é o de maior escala atualmente instalado nas estações de pesquisa antárticas da China. A proporção de energia solar e eólica chega a mais de 60%, economizando mais de cem toneladas de combustíveis fósseis por ano.
Sem vento e luz solar, o sistema pode fornecer à estação uma fonte de alimentação por cerca de 2,5 horas, com uma carga máxima de 150 kW. Além disso, sua configuração de energia de hidrogênio totalmente instalada pode fornecer 30 kW de energia ininterrupta por 14 dias durante as noites polares.
A Estação Qinling, a quinta estação de pesquisa do país no continente, começou a operar em fevereiro do ano passado.
Antes de Qinling, a China estabeleceu quatro bases de pesquisa na Antártica nos últimos quase 40 anos: a Estação Grande Muralha, a Estação Zhongshan, a Estação Kunlun e a Estação Taishan.
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