Militares recusaram proposta de reajuste oferecida pelo GDF na semana passada
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Militares recusaram proposta de reajuste oferecida pelo GDF na semana passada
Destak - 28/11/2019 07:41:09 | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) começa a agir para desvincular os reajustes da categoria com o dos policiais militares e bombeiros, que recusaram proposta de aumento de 32% oferecida pelo GDF.
Em nota, o sindicato cobrou do GDF a publicação de medida provisória (MP) que permita o pagamento do aumento de 37% acertado no início do ano. A categoria ainda diz que vai questionar junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) direitos garantidos aos militares, como o auxílio-moradia, pago a com recursos do Fundo Constitucional. Segundo os policiais o uso do recurso por meio de decreto distrital é inconstitucional.
O Sinpol alega ainda, que apesar de os militares reivindicarem cumprimento de isonomia, são beneficiários de vantagens que não alcançam os policiais civis, como contribuição previdenciária. Hoje, PMs e bombeiros pagam 7,5%, valor a ser reajustado para 10,5% em 2022. Já os civis reclamam que terão, a partir de março, "um desconto de 16% representando, em média, R$ 400 a menos no salário já defasado em mais de 60%".
Recomposição
Para o sindicato, com a recusa da proposta por parte dos militares, não há razão para que os reajustes sigam em conjunto e, portanto, as negociações do governo com as Forças da Segurança Pública do DF devem seguir de forma distinta. Segundo a entidade, há diversas razões para essa diferenciação.
"Mais uma vez, reiteramos que não há razão para nivelar ou equiparar os salários dos policiais civis, militares e bombeiros em razão, principalmente, da distinção das atribuições de cada um. Esse, contudo, é só um dos aspectos: as carreiras se diferenciam, ainda, em legislação, na forma de remuneração e nos benefícios - que colocam os PMs e Bombeiros em vantagem em relação aos policiais civis e nas competências legais e constitucionais de suas atribuições", afirmou o Sinpol-DF por meio de nota.
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